The Forgotten
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[EMP] ♦ The Catcher In The Rye

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Mensagem por Alaric Heathcliff Qui Nov 20, 2014 2:28 am


  missão de emprego 1


The Catcher In The Rye

Já deveria estar de tarde em Faerûn. Algumas correntes de ar passavam e refrescavam o ambiente, revelando o clima ameno local. Usava um sobretudo vermelho, calças jeans e botas negras, além das minhas espadas, guardadas em bainhas presas às costas. Os pequenos chifres se acomodavam escondidos nos longos cabelos brancos, e o rabo se disfarçava no sobretudo.
Andava por uma região mais rural, procurando algum sinal do monstro que estava caçando.
Horas atrás, um velho conhecido fazendeiro havia dito sobre algo que estava destruindo plantações, e caso pudesse ajudá-lo, receberia uma boa recompensa. Como um bom mercenário, aceitei a proposta.

Após um tempo de caminhada, cheguei à tal fazenda, onde havia um homem agachado em frente a um campo, com resquícios vegetais. Era um humano que tinha por volta dos sessenta anos, que trajava uma camisa estampada com flores, bermuda jeans, chinelos e um grande chapéu de palha. O terreno tratava de uma pequena casa e em sua frente uma área para plantar. Alguns equipamentos de colheita estavam distribuídos pelo chão ou em um canto, uma grande mesa se localizava no "quintal". Não havia muita coisa além daquilo, pois aquela parte era isolada, ao redor se encontrava a floresta. Ao me aproximar, ele notou minha presença, e se levantou para me cumprimentar.
- Grande Alaric... fico surpreso por ter aceitado minha proposta. - O velho sorriu.
- Claro, você mesmo disse que a recompensa seria boa. - Respondi. - Mas então, como é essa tal criatura? E sabe onde ela está?
O dono das plantações parou para hesitar por um instante.
- Ah, aquilo... parecia uma formiga, mas era bem grande... grande do tipo uns dois metros. - Ele parecia surpreso com aquilo. Afinal, era um humano, e essa realidade é totalmente diferente da dele. Com a descrição do homem, comecei a associar as características a um ser que já ouvira falar. - E... aquela coisa vem todo dia e come minhas plantações! Por favor, Alaric, acabe com isso!
Depois daquilo, estava pronto a repetir a pergunta "E sabe onde ela está?", mas neste momento o agricultor ficou paralisado. Quando virei-me, vi o que o fez parar de falar. Lá estava a tal formiga gigante que falara.

A criatura horrenda realmente tinha cerca de dois metros. Seu revestimento (ou seja lá o que for o que aquela coisa tem como pele) tinha uma tonalidade negra. Suas presas eram como pinças, que faziam um movimento de abrir e fechar frente à boca do animal. Seus grandes olhos negros pareciam me encarar com um pensamento do tipo "oba, além de umas plantinhas, hoje tem sobremesa! Sanduíche de bahaliano!". Suas seis patas se moviam, se aproximando mais ainda de nós.
- Se esconde. Vai para algum lugar seguro. - Disse ao humano, enquanto minhas mãos iam na direção das costas, retirando as cimitarras de suas bainhas. - Mas não fica perto. Sabe, acho que o estrago vai ser um pouquinho grande. - Logo em seguida o homem foi até sua casa e se trancou lá, enquanto observava tudo pela janela, que estava fechada, mas que permitia a observação por ser de vidro. Voltei-me para o ser que estava a minha frente e sorri, com as espadas nas mãos. - Vem, monstro!

Bem, nunca subestime uma formiga. Ainda mais ela sendo gigante. É, e o monstro veio.
A formiga direcionou uma de suas patas até mim, numa tentativa de me empalar - e admito que por um instante tentei imaginar como seria um espetinho de Alaric. Desviei de seu ataque me movimentando para o lado, e então rapidamente direcionei as espadas até aquele membro, que estava encravado no solo, procurando deixar cortes ali.
Mas não consegui fazer grande coisa. Pareceu que aquela região era mais dura, mais resistente. Sendo assim, com o impacto, voltei-me e corri até a lateral do animal.
Olha, já tinha visto formiguinhas segurando folhas com suas presas. Mas formigas gigantes com árvores era novo.
A criatura levou suas presas até uma árvore, arrancando-a como se fosse uma folha, como se fizesse aquilo normalmente. Assim, movimentou-se virando para tentar me acertar com aquilo.
A árvore na presa do animal fazia um movimento horizontal. Numa tentativa desesperada de escapar daquilo, me joguei ao chão, rolando, e o tronco passou a cerca de um metro acima de mim. Alguns galhos e folhas acertaram, mas havia conseguido evitar boa parte do dano.
Corri até a parte onde era localizada sua cabeça e enfiei uma das cimitarras ali, forçando a cravá-la numa região que seria equivalente ao pescoço do animal. Possuía um revestimento duro sim, mas com certo esforço, consegui penetrar a lâmina. O monstro sibilou, e por um estante suas patas relaxaram, caindo de vez com seu corpo no chão.
Retirei uma das espadas dali e tentei subir pelo seu corpo, até encontrar sua cabeça. Com a outra mão, tentei perfurar sua cabeça com a cimitarra. O animal sibilou novamente e tentou se levantar, mas parecia que estava se esgotando. Saltei dali, fazendo um percurso com a espada ainda no animal, rasgando parte de sua cabeça.
Por fim, retirei a lâmina dali, e certo de que logo o combate se encerraria, guardei as espadas. O velho saiu de sua casa correndo até mim com um sorriso no rosto e um saquinho de couro em uma das mãos.
- M-Muito obrigado! Aqui está seu pagamento. - Ele ofereceu o saco para mim, agradecendo.
Peguei o dinheiro, pronto para ir embora, quando descobri que meus problemas não acabariam ali.

A formiga gigante estava ali, caída no chão. Não sabia se já morrera, mas não poderia mais causar dano algum daquele jeito. Dos arredores da floresta ali existente, de trás das árvores, escondidos na mata que rodeava a fazenda, saíram lobos. Mas não eram lobos comuns, e sim lobos gigantes.
- Santo Tempus... - o homem estava boquiaberto.
Bem, parecia que aquela floresta gostava de animais gigantes.
Não teria nenhuma chance contra todas aquelas feras. Sendo assim, deveria planejar uma fuga.
- Hm, olha, isso não é nada pessoal, mas... não estou mais trabalhando para você. Acho que deveria correr, já que é cada um por si.
A expressão facial daquele humano ficou a mais apavorada possível. Não poderia sentir pena naquele momento. Se tentasse salvá-lo, estaria em risco crítico. Além do mais, estava certo sobre uma coisa: não estava mais trabalhando para aquele cara.
Sendo assim, fiz o mais recomendado naquela situação: corri.
Reuni o resto de energia que tinha e corri, adentrando a mata, por uma brecha que havia entre os lobos. Não sei o que aconteceria com aquela pessoa que deixei para trás, mas precisaria me salvar.

Meus cabelos brilhavam com o pôr do sol, os chifres já se revelaram, o rabo já estava para fora do sobretudo. Estava com um pouco de grama e sangue de formiga no corpo, mas nada disso importava.
Provavelmente haviam lobos me seguindo, e sabia que não conseguiria correr por muito tempo.

Depois de certo tempo tempo de fuga, vi que a alguns metros dali havia um outro ser. Me escondi atrás de um arbusto para não ser visto. Parecia uma serpente, mas suas características físicas lembravam um dragão. A pele escamosa e esverdeada, combinada com seu grande tamanho e presas, davam uma aparência até mais horripilante que os lobos.
Esse animal se encontrava entre duas árvores, e em sua frente havia palha e congêneres, formando uma espécie de... ninho? Bem, é o que parecia. Haviam três ovos, sendo dois intactos e um quebrado. "Aquela deve ser a mãe, e deve estar procurando o filhote que nasceu", pensei. E então diversas ideias surgiram em minha mente. "Os lobos gigantes estão se aproximando... a mãe não gostaria disso... se sentiria ameaçada, ou melhor, seu filhotes seriam ameaçados". Sorri com o plano que poderia dar certo.
Alguns segundos depois, os predadores apareceram. Ao vê-los, a cobra-dragão se agitou, movendo-se até se aproximar deles, se preparando para o combate. Sorrateiramente, me apressei para sair dali, esperando que a mãe-réptil ganhasse um bom tempo para mim.

Após caminhar alguns metros, encontrei o tal filhote perdido. O animal deve ter se assustado com a minha presença, e tentei acalmá-lo com minhas habilidades de domador. Deveria levá-lo de volta para o seu ninho? Bem, isso seria arriscado. Provavelmente sua mãe não entenderia, ficaria irritada e me atacaria. Os lobos gigantes me encontrariam e atacaria. Portanto, tirei o sobretudo, envolvi aquele bebê reptiliano e continuei a trilha pela floresta, procurando um lugar seguro. Vez ou outra tentava usar um dom de domador de animais, para não assustá-lo e fazê-lo se acostumar comigo. Mas o que faria com aquilo? Venderia? Bem, isso é o que a maioria dos mercenários fariam. Tudo pelo dinheiro. Mas aquela criatura... não, não a venderia. Uma vida não valeria moedas de prata.

E então, com o filhote nos braços, continuei caminhando pela floresta.




Coisinhas:
Monstro enfrentado:
Monstro capturado (como pet):
Alaric Heathcliff
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Mensagem por King Qui Nov 20, 2014 3:01 am

Aprovado

Por favor, dirija-se a ESTE TÓPICO e siga as instruções.

Como Missão de Emprego [EMP] você receberá um total de 10 pp.
King
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Mensagem por Alaric Heathcliff Dom Nov 23, 2014 6:41 am


 missão de emprego 2


Heartless

Morrer em casa não estava nos meus planos.
Quem era aquele homem? E como sabia aquelas coisas? Isso ficaria para depois. Primeiro, teria que não apenas sobreviver, mas dar um jeito naquilo. Aliás, o que aquele cara estaria fazendo nessa caverna?

- Creio que esteja confuso, criança. - O homem se adiantou, levando a tocha em sua mão até um canto e deixando lá, e então uma fogueira  acendeu. Assim consegui enxergar melhor.
Era alto, forte, seus cabelos - que iam até os ombros - tinham uma tonalidade de loiro bem claro, parecendo branco. Usava terno e calças pretas, que se juntavam à cor de sua pele, também negras. "Um Drow", foi o que pensei.
- E a propósito... - ele prosseguiu - qual é o seu nome mesmo?
Nesse momento, meus punhos estavam cerrados, tudo que pensava era em pegar minhas espadas e enfiar naquela carne podre. Mas respirei fundo e o encarei.
- Meu nome não o interessa. - Respondi-lhe. - E eu quem lhe pergunto: quem é você? O que faz aqui?
O Drow soltou uma risada que preencheu toda a caverna. Seu sorriso maléfico e seus olhos leitosos não paravam de me fitar.
- Ah, claro, devo ser educado com o anfitrião. Me chamo Grael, também conhecido como Lorde de Czália, uma aldeia drow subterrânea. Bem, conheci sua mãe em um torneio entre nossa raça. Ela era uma mulher muito atraente. - Ele suspirou, nostálgico, enquanto andava ao meu redor. - E era uma guerreira formidável. No início, muitos a menosprezaram, diziam que uma mulher não seria grande coisa.  E Ravenna simplesmente se tornou na maior lutadora daquele torneio. Como organizador, estava na platéia, a assistindo. O fato é que a família dela estava pobre, eram camponeses em má fase. E eu, como um bom nobre, vendo tal situação, não poderia aceitar de maneira alguma que uma mulher daquelas se curvasse diante da desgraça da miséria. Sendo assim, minha proposta foi de que se nos casássemos, ela seria a herdeira de meus bens. Os pais dela apoiaram totalmente, claro... - ele rangeu os dentes - mas ela não. - Aquilo estava me deixando furioso. Por que ficaria parado com um cara falando sobre minha mãe? Mas aquela não era a hora certa para atacar... arrancaria todas as informações possíveis daquele sujeito até então destruí-lo. - Havia outro... um tiefling , pra ser exato. - Essas palavras saíram da boca dele como um cuspe, com desgosto. - Acho que sabe de quem estou falando, não é, bahaliano ? Naquela época - ele elevou a voz - isso era inadmissível, e deveria ser ainda hoje! Por outro lado... - prosseguiu, sorrindo - acabei me divertindo um pouco com aquela briguinha . Ah sim, depois que Ravenna fugiu, trouxe até a superfície alguns servos e declaramos guerra aos tieflings. Enquanto aquela raça seria morta, junto de seu pai, eu reencontraria sua mãe e então nos casaríamos! Mas meu plano falhou, e sem querer a assassinei, junto com aquele imbecil... e então passo meus dias aqui, lamentando a morte de minha amada. Aliás, sabia que tiveram um filho, e que um dia retornaria para casa... e agora - abriu os braços - posso me vingar matando você! Afinal... - o drow se aproximou com a lança apontada para mim e disse, rangendo os dentes - isso é jeito de tratar uma vista? Sua mãe não te deu educação?

Minha paciência já estava no limite. Até quanto tempo aguentaria aquele cara falando tudo aquilo? E suas últimas palavras... foram a gota d'água.
Gael estava com a lâmina de sua lança próxima a meu peito. Meu cérebro começou a trabalhar como uma máquina à procura de estratégias. Não poderia simplesmente pegar as cimitarras naquele momento, já que o tempo que levaria para tirá-las de suas bainhas, apesar de ser pouco, era suficiente para ele enfiar sua arma em meu tórax.
O fogo que dava acesso ao pouco de luz ali existente logo se extinguiria, junto com os poucos pedaços restantes de madeira.
Lembrei-me que para ele não seria problema, pois já estava acostumado àquilo.
"Droga, não consigo pensar em nada melhor que isso"...
Com o braço esquerdo, golpeei a haste da lança, usando toda a minha força para afastá-la rapidamente de mim enquanto com o pé direito acertei um chute na perna esquerda dele.
Tentando ser o mais rápido possível com essa combinação, corri, após me livrar instantaneamente da mira dele, na direção da entrada da caverna. Toda hora olhava para trás, para conferir a situação e o perigo que passava.
O homem soltou mais uma vez uma de suas escandalosas gargalhadas e começou a caminhar na mesma direção, para fora da caverna.

- Que desonra para sua mãe! Fugindo da batalha! - Ele gritava.
Após sair da caverna, voltei-me para a frente dela e tentei recuperar o fôlego.
Alguns segundos depois o elfo das sombras saiu, segurando a haste de sua arma com as duas mãos.
- Não... não fugi da batalha. - Falei, levando as mãos às costas, onde estavam as espadas. Segurei firmemente os cabos das cimitarras e as puxei, retirando da bainha e assumindo posição de combate. - Não gostava muito de lá dentro. Aquilo fedia. Ou era só você mesmo? Ah, enfim.  Olhe ao redor. Não foi aqui que matou meus pais? Então, gostaria de derramar sua dor neste mesmo solo. Você vai pagar por ter tentado arruinar minha vida, verme.
Com um sorriso de ambos, corremos convergentemente com as armas empunhaladas.

Não esperava algo diferente de um cara que se dizia "lorde", um nobre drow.
A luta estava equilibrada, espadas e lança se atacavam, defendendo e contra-atacando, desferindo alguns golpes um no outro de vez em quando.
- Talvez você tenha herdado algo da bela Ravenna, criança... - o adversário admitiu, passando rapidamente a mão no canto da boca para limpar o sangue que havia ali.
Mas acabei sendo surpreendido.
Depois de defender um golpe, ele girou e se abaixou, batendo nas minhas pernas com a haste da lança. Com a velocidade e força do ataque, acabei caindo de costas na grama, e o drow se levantou e se aproximou sorrindo.
- Alguma última palavra antes de reencontrar seu pai no inferno? - Provocara.
Seria mesmo aquele o meu fim? Destinado a morrer ali onde fui criado? Não, mesmo que de alguma forma esse tal destino tenha escrito isso, não aceitaria com tanta facilidade.
Todo meu passado passou pela minha mente. As provocações de Gael...
Uma onda de raiva tomou conta de mim. A mesma de quando descobrira da morte de meus pais. Raiva acumulada de anos. O sentimento tomou conta de todo o meu corpo, percorria em minhas veias. Estava sendo tomado pelo ódio.

Ainda estava no chão e o Drow estava na minha frente, levantando sua arma e mirando contra mim. Paralisou-a no alto, pronto para desferir o que poderia ser seu ato final.
- Nenhuma palavra? Tudo bem... então morra! - A lança de Gael começou a descer em direção ao meu peito.
Nesse instante rolei para o lado esquerdo, e a lâmina da arma inimiga cravou o solo a alguns centímetros de mim. Ainda segurando as espadas, golpeei com a da direita a perna dele, repetindo o movimento com a da esquerda, deixando um corte que o fez soltar a arma cair no chão ao meu lado.
Sua lança havia caído por perto, e então guardei as espadas e a peguei, rapidamente cravando no abdômen do Drow.
Ele fez uma careta de dor e segurou a haste da própria arma que o feria, reunindo forças para removê-la de sua barriga.
- Desgraçado! - Gael começara a resmungar, me xingando e eventualmente gemendo de dor.
Mas aquilo não importava. Eu estava explodindo de raiva, nenhum sentimento superaria aquilo. Estava dando honra a um apelido que recebera: Heartless .
"Encontrar seu pai no inferno", ele dissera. E talvez estava certo. De qualquer forma, daria jus àquilo. Se era assim que ele queria, eu seria o filho do demônio. E começaria o inferno dele ali mesmo.
- Olha, por mim, você sofreria mais um pouco. Mas estou com pressa. - Naquela hora o inimigo já tinha retirado a lança e suspirava de dor, ainda no chão e banhado de sangue. Não teria muito tempo até ele reagir. Tirei um pergaminho de um dos bolsos do sobretudo. Após o abrir, lendo-o e segurando-o com a mão esquerda, estendi o braço direito. Tentei me concentrar o máximo possível, até uma bola de fogo aparecer na palma da mão estendida. - Seu inferno começará agora. Queime e sinta a dor, miserável! - Atirei as chamas ao adversário, que quando tentava se levantar e contra-atacar, entrou em uma pequena combustão.

Um tempo depois as chamas se apagaram. Gael estava gritando, o que mostrava que apesar de gravemente ferido, ainda estava vivo. Contudo, não tinha mais forças suficientes para se mover e me atacar, apesar do esforço visível que fazia.
O nobre tentou sorrir e assoviou, quando um ser como uma espécie de sapo saíra do mato e se aproximara.
Lembrava daquela espécie... minnha mãe dizia que era um... frogho.
- O que está fazendo parado aí, sapo estúpido? Ataque ele? Solte aquelas bolhas que o confundem! - O Drow gritou.
O animal carregava um olhar triste. Era evidente que era usado como objeto, que havia sendo maltratado por Gael.
Não tinha a intenção de machucar aquele bicho. Afinal, era um Domador. Não deveria feri-lo, e sim domá-lo.
- Você não quer fazer isso, quer...? - Perguntei ao animal, falando suavemente, tentando deixá-lo calmo e convencê-lo de que poderíamos ser amigos. Parecia que que estava ficando confuso ali era ele mesmo.
O frogho se aproximou, mas não tinha certeza do que faria. Tentava utilizar minhas habilidades de Domador na fala para evitar um ataque. Com tempo, acabou funcionando. O elfo negro começou a protestar.
- Gael, cale-se. Você só está vivo por enquanto porque estou deixando. Mas já me encheu o saco. - Voltei a me aproximar dele pegando novamente sua lança. Instantaneamente pediu misericórdia. Mas não havia ouvidos para aquilo. Com o último golpe, a lâmina parou no pescoço dele.
Cumprimentei a criatura semelhante a um sapo que estava ali e voltei a entrar na floresta, pronto para retornar ao centro do Reino de Cormyr.

Então, no meio da Floresta Real, veio a surpresa. Encontrei algo familiar. Uma pequena criatura em forma se serpente, mas com presas e escamas maiores, mais desenvolvidas - que lembrava um dragão - repousava no mesmo lugar onde há um tempo havia parado para descansar.
Depois de tanto sentimento ruim, finalmente senti uma ponta de alegria. Seria mesmo aquele filhote de cobra-dragão de antes?

Vendo aquilo, retirei meu sobretudo e coloquei no solo, esperando alguma atitude do animal. Ele parecia estar hesitando por um instante. Parecia ser un ato estranho, mas era o que sobrava de nós. Se realmente fosse aquele filhote, me entenderia.
Após um tempo de aflição, a criaturinha se rastejou até ficar sobre a peça de roupa. Sorri, enrolando o sobretudo nela e pegando no colo.
- É, talvez tenhamos um caminho para percorrer juntos. - Disse-a, esperando que entendesse. "Algo que um bom Domador deve fazer é manter o contato com o animal. Ambos devem se entender", falava minha mãe. - Quando chegarmos na cidade, te treinarei melhor.
Finalmente após a morte de meus pais me sentia bem. Sentia que de certa forma me aproximara deles.

E com um sorriso e um filhote de víbora dragão nos braços, levantei-me e comecei a andar.




Coisinhas:
Alaric Heathcliff
Alaric Heathcliff



Ficha de Persogem
Pontos de Vida:
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Mensagem por Dragon Seg Nov 24, 2014 3:16 pm

Domador



Aprovado
Recompensa: 17 pp.

Trama envolvente e ausência de erros grotescos. Utilizou seu pergaminho de forma errada, como se fosse objeto de canalização de magia. Eles servem apenas para aprender a magia, depois se tornam inúteis e você pode conjurar a magia a hora que quiser. Desconto ocorreu apenas pela formatação, que poderia melhorar um pouco, principalmente um destaque maior nas falas.


Como você já rolou os dados e ele deu 13, considere que a criatura fugiu de ti.
Dragon
Dragon



https://forgotten-rpg.forumeiros.com

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Mensagem por Alaric Heathcliff Seg Nov 24, 2014 8:22 pm


 missão de emprego 3


It's kinda my pikachu

S uzail se juntava ao horizonte, e parecia que o sol estava se pondo na capital do Reino de Cormyr.

Quando a vegetação estava baixa e havia pouco dela, vi que a floresta estava chegando ao seu fim. Na minha frente havia uma ponte, aquela que unia a floresta e a cidade, cortadas por um rio de águas cristalinas que passava logo abaixo dali.
Havia certo movimento ali, incluindo famílias que viajavam, comerciantes (alguns parados ali para vender seus produtos, outros caminhavam para a Suzail - onde a maioria se dirigia) e, certamente, alguns ladinos deveriam estar por ali também, aproveitando a hora certa para seus golpes.

Enquanto circulava pelas ruas da capital, algumas pessoas estranhavam o filhote reptiliano nos meus braços. Mas não dava importância a nada daquilo.
Continuei andando, pronto para terminar aquilo. Estava prestes a chegar em casa.

Uma simples, mas o suficiente para me acomodar. Sinceramente, preferia morar em uma daquelas casas pela floresta, mas ficaria por ali enquanto trabalhasse como mercenário.
A lua já se mostrava, assim como as estrelas. A pequena criatura se agitava, e logo a coloquei no chão. Ela emitia alguns ruídos, e então rastejava até algumas partes da casa e as mordia, atacava com o rabo, até destruía algumas. Nunca a tinha visto tão agitada assim.
Parecia estar nervosa, e entendia. Eu havia a tirado de sua casa e levado até a cidade. E o pior, tirei um filhote de sua mãe. Que tipo de domador era aquele?
Nesse instante, me senti mal. Não tive raiva pela criatura desarrumar a residência.
- Ei, desculpa... eu... eu errei. - Disse me aproximando do serzinho, usando toda a tranquilidade possível na voz, a fim de acalmá-lo. Uma das habilidades de domador era isso: saber entender o animal e passar confiança na fala. Tentar acalmá-lo, saber seu ponto fraco para finalmente domá-lo... pessoas de outros ofícios não eram capazes daquilo. Era como se o ser fosse como nós. - Vou te levar de volta para a floresta, para sua mãe. Espero que ela não fique tão chateada a ponto de me matar. - Soltei um sorriso.
A pequena Víbora Dragão havia se acalmado por um segundo. Me senti aliviado naquele momento. É verdade, nem todos podem ser domados. Mas ao mesmo tempo, admito que senti um poço de tristeza com aquilo. É estranho que em tão pouco tempo tenha me apegado àquilo. - Mas... hm, posso te levar daqui a pouco? É que estou meio cansado...
Então me lembrei da última vez que tinha feito isso. Um cochilo e o animalzinho havia sumido. Não que eu quisesse prendê-lo ali, mas ele não poderia fugir naquele lugar. A cidade poderia ser mais perigosa que a floresta.

Na madrugada daquela mesma noite, acordei com um pequeno réptil mordendo meu pé. Pulei na cama num grito híbrido de susto e dor, mas o animalzinho parecera não se importar.
Logo após minha reação, ele soltou-me. A criatura pereceu ter se divertido com aquilo, mais do que com o estrago que fizera na casa. Quadros rasgados, móveis caídos, objetos quebrados... havia mesmo sido aquilo ou fora um furacão que passou pela residência?
- Meus... deuses... - estava boquiaberto vendo aquilo. Todavia, não descontaria no filhote. Respirei fundo, tentando me acalmar e acalmar também o ser que estava no meu lado, na borda da cama, me fitando com seus olhos negros - tudo bem. Vamos para a floresta. Mas primeiro... você vai ter que aprender umas coisinhas.
Era necessário treinar o bebê de cobra-dragão. Ele estava saindo do meu controle. Não o deixaria destruir mais coisas e nem se perder enquanto eu estivesse dormindo. E carregá-lo nos braços esse tempo todo cansava.

Ali, naquele mesmo quarto, tentei conversar com o animal, ensinar alguns truques e dizê-lo como se comportar. Aquilo não foi fácil, já que ficara um tempo resistindo, me ignorando e desobedecendo. Mas depois de um tempo, com certa paciência, consegui convencê-lo de que aquilo era para o bem dele. O filhote finalmente começou a me dar ouvidos.
Parou de se agitar para prosseguir o tal treinamento. Ficamos assim por talvez pouco mais de uma hora, com um intervalo para ele se alimentar. Procurava passar tranquilidade, uma sensação de que éramos amigos. E pareceu que finalmente estava dando certo.
"Depois de tanto sacrifício para sair de lá, terei que voltar à floresta", pensei. Contudo, situações como essas eram comuns comigo. Era difícil ficar muito tempo parado em casa. Na maior parte de tempo trabalhava como mercenário, fazendo favores para alguns e recebendo dinheiro ou fazendo algo que pudesse dar lucro.

Enquanto a mistura de dragão e serpente descansava, pude arrumar a casa. Não estava grande coisa, mas bem melhor que antes. Me arrumei também, colocando uma camiseta branca, botas e calças pretas e um sobretudo vermelho, junto de Elucidator e Dark Repulser embainhadas e presas às minhas costas. Um saco de moedas foi preso à minha cintura, e do outro lado havia um cantil de água. Uma maçã se localizava em um dos bolsos do sobretudo.
A noite já se fora, e a lua começava a desaparecer. A claridade começava a surgir, anunciando em breve o início da manhã do dia seguinte.
Com o despertar da pequena criatura e o sol começar a aparecer, me dirigi para fora de casa, trancando tudo, preparado para sair novamente.

- Heathcliff! - Gritava um homem que corria até mim. Esse era meu nome nos negócios, já que poucos sabiam meu verdadeiro nome (Alaric). Era baixinho, ruivo e barbudo, parecia já estar chegando em uma idade mais avançada. Após ver o animal ao meu lado, pareceu se sentir meio incomodo, inseguro. Mas de qualquer jeito, prosseguiu a falar, ofegante. - Estive horas te procurando. - Não me lembrava daquele homem, então como ele me conhecia?  De qualquer forma, resolvi escutá-lo. Não porque queria ajudá-lo, já que não costumo fazer esse tipo de coisa (consequência da morte dos meus pais, que me tornou alguém frio). Ele olhou ao redor, e com início do dia, alguns comerciantes começavam a aparecer. - Bem, soube que é um bom domador... e estou tendo problemas com meu gado. Aqueles bichos estão diferentes... mais agitados que o normal, parecem nervosos... e a cada dia, alguns somem. Acho que poderia ver o que acontece com eles, sabe... você pode se comunicar com os animais, não é?
- Mais ou menos... é algo do tipo. - Respondi-o.
- Enfim. - Ele prosseguiu. - O fato é que você os entende, pode me dizer o que está havendo. E tem mais... - o anão fez uma breve pausa e sua expressão facial era de uma junção de preocupação, raiva e mistério - sobre essa coisa de eles sumirem... eu acho que tem algum monstro envolvido. E talvez com deus dons de domador, poderia resolver isso. Por favor... a recompensa será boa, prometo!
- Talvez eu te ajude. Mas agora tenho compromisso. Onde é essa fazenda?
- Ah, na Floresta Real. Posso te levar lá.
- Hm, parece que você tem sorte. Estou indo para a floresta agora. Vamos então. Mas vai ter uma hora que vou ter que parar para fazer uma coisinha, se não se importa. - Olhei para o pequeno ser ao meu lado.
Com essas palavras, o homem parecia ter ficado com mais receio ainda. Afinal, pela sua altura - que era pouco mais de um metro -, o filhote não era tão pequeno assim, e oferecia um risco maior a ele.
- Mas... isso é perigoso? - Ele perguntou, fitando o animal também. A pequena criatura parecia não se importar com aquilo, estava ignorando a situação, observando um pequeno rato que passava ali perto.
- Ah sim. Já ouviu falar em Víboras Dragões? Mas fica tranquilo, é só não irritar ela e nem o dono que nada de ruim acontece contigo. - Dei uma tapinha por cima da cabeça dele, com um sorriso maldoso. - Vamos, não quero desperdiçar meu tempo.
Olhei para a criaturinha ao meu lado, chamando a atenção dela, usando a análise domadora.
- Você me deu muito trabalho, criança. Mas um dia irei te domar definitivamente. Você vai ver. - Soltei um sorriso, um sorriso sincero, e então fomos os três entrando novamente na floresta.




Coisinhas:
Animal capturado (como pet):
Alaric Heathcliff
Alaric Heathcliff



Ficha de Persogem
Pontos de Vida:
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Mensagem por Goddess Ter Nov 25, 2014 10:22 pm

Domador



Aprovado
Recompensa: 13 pp.

A estória enunciou-se de maneira agradável, não notei erros que pudessem ter prejudicado a fluência da leitura e por isso devo parabenizá-lo, além de uma objetividade que - explicou no próprio spoiler - em nada interferiu no bom desempenho. Todavia, em algumas passagens senti que você poderia ter usado de outros sinônimos para se referir a algumas coisas, pois algumas referências soaram um tanto redundantes pela pequena gama de palavras em que se prendeu. No início você preocupou-se um pouco mais em descrever o cenário, mas no decorrer do seu texto eu senti falta disso para poder imaginar o espaço onde a aventura se passou. A estes pontos devem-se os descontos feitos.

Minhas congratulações. Como o resultado dos dados apontaram dessa vez você foi feliz na tentativa e domou o pequeno híbrido.

edit: procure distinguir suas falas de ações com cores, e/ou, qualquer outro meio que possa auxiliar a facilitar a compreensão dos avaliadores, esses artifícios também contribuem para uma melhor organização do seu texto.
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Mensagem por Alaric Heathcliff Qui Dez 04, 2014 6:51 pm


 missão de emprego 4


The Lost Luster

Os cabelos brancos balançavam junto ao vento, uma brisa leve que raramente passava por ali. O calor que fazia me fez trajar apenas camisetas, além de calças jeans e botas.
Andava pelo Pântano de Mar Distante, uma região originada da uma antiga civilização élfica que fora decaída.
O que me trouxe até aqui? A mesma resposta que todo mercenário daria: dinheiro. As ruínas apresentam  metais preciosos e tesouros que sobraram de seus antigos habitantes, e que agora são dominadas por criaturas horrendas.
Se tinha medo daquilo? Não. A vida nunca fizera sentido para mim. Portanto, a morte não me trazia temor.

As construções eram despedaçadas. Haviam buracos em suas paredes, e as estranhas árvores se misturavam com os restos dos imóveis. Musgos e outras trepadeiras eram presentes em quase todo o local. Era uma versão decadente, horrenda e sombria de uma floresta.
Mais à frente, algo que parecia ser um lago cortava o pântano. Uma porção de água esverdeada, pastosa e que cheirava mal. Que tipo de mutação ocorreria em alguém que se banhasse ali? Isso se esse alguém sobrevivesse lá dentro.
Acima disso, unindo dois pedaços de terra, havia uma ponte de concreto, mas que não tinha proteção nos lados - perguntei-me naquele momento quantas pessoas morreram caindo naquela água podre.

Cruzando aquilo, logo no início da ponte, fui surpreendido por algo que se chocou contra meu peito. Não era uma flecha, pois sentiria a dor causada por ela, além de vê-la cravada em mim. Era uma criatura alada que voava em alta velocidade, olhando freneticamente para trás, voando na direção em que eu vinha.
Segurei-a em uma das mãos, que se debatia ao se ver capturada.
- Uma fada? Mas... esse não é seu lugar... o que faz aqui? - Falei ao vê-la.
- Homens maus! Homens maus! - Ela exclamava, tentando se livrar. - Me solta!
Nesse instante, do outro lado, dois baixos humanoides verdes corriam também, com clavas em suas mãos.
- Calma... não vou te machucar. Por favor, não fuja, posso te ajudar. E provarei isso agora. - Tentava usar o máximo de sutileza em minhas frases.
Soltei-a e desembanhei minhas espadas, que estavam presas às minhas costas. Caminhei até o centro da ponte, cerca de dois metros de distância dos monstrinhos, que pararam de correr.
- Queremos a fada! - Um deles gritou.
Esta, por sua vez, tinha se escondido atrás de uma árvore que brotara na margem do lago sinistro.
- Desculpa, rapazes... mas isso aqui está interditado. - Respondi.

Ambos ignoraram o aviso e seguiram para me atacar. Khaleesi avançou mordendo a perna de um dos goblins, enquanto o outro, que seguia com o machado levantado, teve seu ataque aparado pelas minhas cimitarras, cruzadas em forma de "x".
Rapidamente golpeei com o joelho sua barriga, e ele soltou a arma, colocando a mão ali e gemendo de dor. Com o cabo de Dark Repulser, na mão esquerda, bati na parte de cima de sua cabeça, deixando-o desnorteado. Já Elucidator, em minha mão direita, teve sua base encontrando a face do pequeno humanoide, que fora empurrado com o ataque, rolando no chão para perto da borda da ponte. Aproveitei para chutá-lo ali, lançando-o no lago gosmento.
O outro goblin lutava contra a víbora-dragão.
- Khaleesi! Recue! - Gritei. Não poderia deixá-la se ferir.
Ela atacou-o com a cauda e saiu de perto, enquanto eu corri por trás do outro adversário e cravei ambas as lâminas em suas costas.
Levantei a pequena criatura e lancei-a nas estranhas águas que corriam ali em baixo.

Após o combate, embanhei Elucidator e Dark Repulser e junto de Khaleesi fui até a árvore onde a pequena fada estava escondida.
A criaturinha saiu de lá e se aproximou lentamente.
- Pode me explicar agora o que houve? - Perguntei-a.
- Eu... fui tirada da floresta... os homens maus me pegaram e me trouxeram pra cá. - Ela respondeu, soluçando. Nunca mais vi ninguém... fiquei sozinha em uma gaiola, e tinham várias outras cheias de animais... eles... eles maltratavam a gente...
Perguntara-me quem seriam aqueles homens e por quê estariam fazendo aquilo. Estariam contrabandeando todas aquelas criaturas? Foi aí que um sentimento de raiva me preencheu. Não deixaria ninguém fazer isso com os animais, ainda mais algo tão injusto. Lembrei-me do motivo por estar ali, mas não importava mais. Talvez eu realmente deveria estar ali, e o verdadeiro tesouro não seria apenas jóias.
- Ei, você se lembra onde fica esse lugar? - Perguntei à fada, que assentiu, cabisbaixa. - Vamos soltar aqueles animais? - Sorri para ela, esticando a mão. - Prometo que depois que ajudarmos eles e acabarmos com aqueles caras te levarei de volta à floresta.
A pequena criatura parecia ter cerca de trinta centímetros, usava uma espécie de vestido verde (que na verdade parecia uma folha enrolada em seu corpo) que cobria sua pele clara e uma pequena flor branca em cima de seus cabelos loiros, como um chapéu.
- Meu nome é Leafa. - Ela abriu um sorriso e sentou na minha mão.
- Sou Alaric, e essa é a Khaleesi. - Sorri de volta, apresentando a víbora-dragão. Realmente me sentia feliz por aquilo. Me identificava mais com aqueles seres do que aos outros da minha própria raça.

Juntos, nós três atravessamos a ponte e seguimos nosso destino.





Coisinhas:
Alaric Heathcliff
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Mensagem por King Sáb Dez 06, 2014 5:56 pm

Avaliação| EMP



Aprovado
Recompensa: 10 pp.

Eis o tópico para suas tentativas com os dados; dados oficiais

Não tenho muito a dizer de sua EMP, foi bem simples. Um Mercenário foi a um lugar atrás de algo, até aí fica estranho, mas a gente releva, Mercenários não caçam sem pagamentos, um motivo mais comum seria ir para caçar os Goblins que moravam lá em nome de alguém, mas de qualquer forma, pouco importa por ser uma EMP de domador.

De qualquer jeito, vamos para a parte de Domar. Ajudou a criatura, salvou ela e estava pronto pra ir salvar os animaizinhos, bonito, quase poético, mas nada lhe garante que a fada vá querer abrir mão da liberdade que ela tanto buscou a ponto de se arriscar fugindo para ficar ao lado de um Domador, seja lá quem ele for. Enfim, lance os dados e a resposta será dada.

King
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