The Forgotten
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[EMP] Hidden Thefts - Dragoslav K. Heykien.

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Mensagem por Dragoslav K. Heykien Qui Dez 04, 2014 1:42 am



Just a Theft


Do What Has To Be Done

Há muito tempo eu não praticava roubo algum, e enquanto estava passando por Marsember, um alvo em especial finalmente me chamou a atenção. Era um armeiro que parecia fazer sempre o mesmo caminho para oferecer novas armas aos seus clientes fiéis. Vez ou outra andava um pouco mais do que o comum para ampliar sua rede de vendas, mas acabava passando sempre pelo mesmo caminho de uma forma ou de outra na volta. Pelo tempo em que havia observado e pesquisado sobre ele, pude descobrir que ele era o alvo perfeito. Morava sozinho, ignorava a familia e tratava bem apenas aos seus clientes, fazendo pouco ou até mesmo ameaçando outras pessoas. Não tinha noção alguma de como lidar com ninguém que não fosse lhe dar o que queria, por isso tratava mal a muitos em seu caminho de vendas. Seus alvos de brincadeiras iam desde crianças até idosos. Encontrar alguém assim com uma grande quantidade de moedas e armas era perfeito, mas o melhor ainda estava por vir. Em uma parte do seu trajeto, era preciso passar por uma rua isolada para chegar ao último conjunto de casas. Era como um estreito corredor escuro que permitia cortar significantemente o caminho que teria que fazer sem o mesmo.

O homem parecia ter cerca de quarenta e oito anos e no entanto continuava com o trabalho pesado carregando de um lado para o outro sua pequena carroça de mão com suas armas dos mais variados tipos, assim como o dinheiro das vendas. Planejei por cerca de uma semana o roubo, calculando aproximadamente o tempo que ele demorava de casa em casa e quanto tempo teria para emboscá-lo sem ser visto por outros seres. O corredor vazio era pouco conhecido, portanto difícilmente alguém passaria por ali, e com o tempo que ele demoraria para chegar ao corredor no caminho de volta para casa, poderia fácilmente interceptar tudo o que quisesse e fugir tranquilamente. As informações que precisava sobre o homem estavam todas ali. Com toda essa gama de informações, passei a analisar o local do furto. Um ladrão com os meus conhecimentos tinha que saber se preparar para as mais variadas situações. Sempre que possível, passava pelo tal corredor olhando todas as opções que ele poderia me dar para camuflagem e fuga. Por mais estreito que ele fosse, era possível escalar e pular por alguns lugares ali mesmo portando uma boa quantidade de peso. Era o local ideal.

Tudo aconteceria proximo do anoitecer. Algo entre 17:45 e 18:00. Neste momento eu teria que estar pronto para agir, esperando ele em um local onde não pudesse ser visto. Havia naquele corredor um pequeno telhado não muito alto de onde eu poderia pular para surpreendê-lo, e ali em cima, alguns caixotes de madeira estavam enfileirador sabe-se lá pra que. O fato é que não podia julgar a sorte quando ela estava a meu favor. Pelo tempo que havia demorado para me esconder perfeitamente, logo ele deveria estar ali. Podia ter uma boa visão do beco por uma fresta em um dos caixotes e agora bastava esperar o alvo.

Como esperado, em menos de dois minutos, lá estava ele entrando inocentemente no corredor como sempre fazia. O volume de sua carroça havia diminuido consideravelmente desde a última vez que a havia visto naquele dia. Pelo menos metade dos itens haviam sido vendidos no decorrer do trajeto do homem, o que significava mais dinheiro para mim. Quando ele ia passar pela minha frente, pulei o caixote e caí na frente do homem que evidentemente surpreso congelou na mesma hora. Usava minha habitual roupa branca com Impaler à mostra em ameaça ao senhor. Minha mão tateava o cabo enquanto eu sorria por trás da touca branca que envolvia minha cabeça. O sol começava a se por e nenhuma pessoa estava ali para ajudar o velho.
– Se não vai comprar nada é melhor sair da minha frente. – Ameaçou o senhor em um tom extremamente rude.
Soltei uma breve risada e comecei a desembainhar Impaler lentamente encarando o senhor nos olhos.
– Acho que você não entendeu bem a situação, senhor. Hoje não é seu dia de sorte. – Afirmei em um tom sério levemente ameaçador.

O senhor empalideceu um pouco como se finalmente entendesse o que a situação realmente significava. Levemente trêmulo, o velho começou fixou o olhar suplicante em mim.
– O... o que você quer? – Perguntou de uma forma quase inintendível. Meu sorriso aumentou e segurei para não rir novamente. ”Cadê toda sua marra agora?” – Pensava.
– Tudo.
O senhor assentiu e virou-se lentamentepara a carroça retirando o pano branco que a encobria. Logo embaixo dela encontravam-se adagas, bastardas, cimitarras, flechas e vários outros tipos de armamentos em geral. Alguns eram de prata, outros de aço. Haviam também alguns sacos de pano que ele usava para colocar embalar as mercadorias as vezes. Apontei para os sacos com sem tirar a mão direita do cabo da Impaler. O homem parecia calmo demais para alguém que estava prestes a perder toda a sua mercadoria, isso me incomodava um pouco. Sabia que ele tentaria alguma coisa, mas não hesitaria em matá-lo ali mesmo se fosse preciso.
– Pegue as moedas primeiro e coloque todas dentro de um daqueles sacos, em seguida coloque as melhores adagas que tiver seguida das melhores demais armas e flechas. E vamos logo, não tenho o dia inteiro. – Mandei. O senhor assentiu e começou a colocar todas as moedas ali dentro. Era uma verdadeira fortuna para quem havia trabalhado apenas dia, talvez ele tivesse um pouco mais acumulado ali.

Ao terminar de colocar as moedas, o senhor começou a colocar as adagas e dali eu podia ver a qualidade delas. Todas haviam sido muito bem forjadas e pareciam em estado perfeito. Não podia negar que o produto do senhor tinha qualidade, o que apenas melhorava meu humor. Após colocar quatro das melhores adagas dentro do saco, o homem começou e pegar as demais armas. Colocou algumas flechas com pontas que pareciam ser de prata ali, seguido de um sabre e uma katana. Em seguida, o senhor segurou pelo cabo um falcione e quando ia colocá-la na sacola, investiu rapidamente contra mim. Por sorte meu tempo reação como ladrão era alto, e eu sempre tinha que esperar algo do tipo. Com um pequeno pulo para trás, deixei que a lâmina passasse cortando o vento à minha frente na diagonal. Neste ponto, havia sacado Impaler e aparei o segundo golpe do senhor que não apresentava muita força no mesmo. Continuava com medo e tremia, não conseguiria pensar direito, seria fácil ganhar dele.

Logo em seguida o homem continuava na ofensiva, mas seus golpes eram imprecisos e ao mesmo tempo previsíveis. Aparava todos os golpes, um seguido do outro e me divertia com a situação. Depois de um tempo apenas na defendiva, aproveitei  uma das várias brechas que o velho deu e fiz um corte vertical de cima para baixo em seu peito. O corte foi de certe forma superficial, mas fora o suficiente para deixar um risco de sangue no mesmo. O velho recuou e levou a mão esquerda ao ferimento, checando em seguida o sangue em sua mão. Aquilo parecia ser demais para o velho, ele não gostava muito de sangue ao que parecia. Seu rosto ficou ainda mais pálido do que antes, mas quilo não parecia satisfazer a tentativa do velho confiante.

Mais uma vez ele tentou por várias vezes cortar-me com a lâmina de sua arma, tendo todos os ataques aparados como da última vez. De vez em quando ao invés de aparar o golpe com a lâmina, apenas recuava ou desviava levando meu corpo para algum lado deixando que a lâmina passasse direto cortando o ar. Com a minha velocidade, lutar com um senhor de quarenta e oito anos que tinha todo seu foco na forja e não no uso de equipamentos de batalha era como roubar doce de criança. Quando me cansei de brincar com o senhor, concentrei-me em aparar bem o golpe do mesmo. Em pouco tempo, o senhor acabou por tentar medir força comigo. Segurei o cabo de Impaler com duas mãos e forcei minha espada na direção do senhor, fazendo com que as lâminas se forçassem contra o corpo do mesmo. Agora ele podia ver claramente meu rosto mesmo que coberto pela touca, e aquilo foi a gota d’água.

Rapidamente levantei o joelho com força contra a barriga do velho que parou de tentar medir forças na mesma hora, inclinando-se para a frente enquanto tentava recuperar o ar. O falcione caiu no chão enquanto ele levava as mãos à barriga. Nesse momento levantei a lâmina de Impaler e a investi sem dó alguma contra o pescoço do velho. O sangue começou a sair dali em quantidade e velocidade incríveis enquanto ele caía no chão encarando-me com um olhar suplicante em seus últimos momentos vivos.
– Poderia ter sido muito mais fácil. – Afirmei encarando-o com seriedade. O olhar do homem tornou-se fixo no nada no fim da frase. Havia morrido.
Peguei a arma do velho que havia caído no chão e coloquei dentro da sacola reforçada onde ele antes colocava os demais itens. Olhei para o cadáver  no chão e notei que ali tinha também um anel e um colar que julguei que teriam um valor interessantes. Tirei o colar ensanguentado do pescoço dele e joguei dentro da sacola seguida do anel que estava em seu dedo. Feito isso, fechei o saco e tentei levantá-lo a fim de ver o peso. Não era nada além do que eu poderia carregar.

Por fim, olhei para um lado e para o outro. Ninguém havia ficado ali tempo suficiente para ver a batalha ou a morte do senhor. Neste caso, apenas coloquei a sacola sobre os ombros e com a cabeça baixa comecei a caminhar como se nada tivesse acontecido.


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Itens Levados:
Observações:





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Ficha de Persogem
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Mensagem por King Sáb Dez 06, 2014 8:44 pm

Avaliação| EMP



Aprovado
Recompensa: 10 pp (+ 6 pp extra de roubo).

Eis o tópico para suas tentativas com os dados; dados oficiais

O texto foi corrido, com sentenças diferentes emendadas uma na outra, o que torna um pouco confuso para quem não presta total atenção, e torna um pouco cansativo, por ter que voltar e ler novamente diversas vezes. De qualquer forma, gostei da ideia do planejamento, apesar de poder descrever um pouco mais sua avaliação da rotina do alvo, e talvez dar mais detalhes sobre a rua estreita, pois logo vimos que a rua não era tão estreita assim, afinal, cabia uma carroça nela.

Enfim, tente melhorar os pontos citados, e outros que achar que deve, e boa sorte nos dados.

King
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