[EMP (Mineiradora)] I'm not a dwarf
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[EMP (Mineiradora)] I'm not a dwarf
Cara ou coroa?
Há quanto tempo Raegan queria fazer aquilo? Ela, obviamente, tinha receio. Não por se machucar, não por não dar conta, mas lembra-se bem de seu pai nas minas para conseguir os metais para suas armaduras. Ele vivia daquilo, alimentava sua família com o que obtinha daquilo, e fora brutalmente morto por monstros. Ir até as minas era uma espécie de lembrança dolorosa do que homem que seu pai havia sido um dia.
- Eu sinto sua falta, pai. – disse pesarosa enquanto adentrava no túnel de pedra. Carregava nos ombros uma picareta ligeiramente pesada e uma bolsa de couro. Se ela houvesse aprendido tudo com o seu pai conseguiria facilmente escavar por aquelas paredes a procura de metais, e principalmente, por prata. Quantas vezes já não havia visto como funcionava?
Adentrou em uma câmara vazia, a primeira que havia encontrado e que estava bem próxima da entrada do túnel. Naquele lugar o sol quase não possuía espaço fazendo com que a visão de Raegan diminuísse um tanto bom. Ela franziu as sobrancelhas enquanto deixava a bolsa de couro no chão e se aproximava das paredes daquele lugar. Tocou as pedras com as mãos e fechou os olhos, tentando se focar apenas em si e no espaço ao seu redor.
“Você tem que sentir onde o metal se encontra. Concentre-se, sinta-o, conecte-se. Faça isso e saberá exatamente onde atacar”, foi o que seu pai dissera em sua infância, quando Raegan ainda podia acompanha-lo pelas aventuras em baixo da terra. A semielfa sorriu de canto com a lembrança, mas aquela expressão não durou muito tempo. Ela não era seu pai, nunca seria.
E ela não sentia nada de diferente naquele lugar.
- Que seja da forma difícil, então. – resmungou consigo mesma. Pegou a picareta com as duas mãos e impulsionou-se para frente, levando a ponta da arma com tudo contra a parede de pedra. Logo cascalhos começaram a cair, deixando algumas aberturas naquela região da câmara. Enquanto picaretava, a armeira foi se perdendo em pensamentos.
Lembrou-se da morte dos pais e dos irmãos, lembrou-se de como fora covarde. Depois foi ainda mais longe nas memórias, quando seu pai permitia que ela separasse a prata do bronze, ou quando ela secretamente tentava extrair por si só algo daquelas paredes, mas mal conseguia levantar o cabo do instrumento.
TAAAAAM
Raegan olhou assustada para trás, preocupada que fosse algum monstro vagando por aquelas cavernas. Ergueu a picareta e deixou-a na frente do busto, mantendo a guarda e olhar alarmado. Não conseguia ver muita coisa, é verdade, mas conseguia escutar bem o suficiente para ver se alguém estava se aproximando.
Ninguém.
Ela então olhou para trás e viu que o barulho não tinha sido alguém e sim algo. Brilhando graças a pouca luz do sol que ali entrava, viu o metal reluzindo em seus olhos. Não sabia bem o que era, mas Raegan se aproximou lentamente e deixou que sua mão tocasse o material, sentindo a frieza que ele emanava. Precisava retirar o máximo que conseguisse dali e o quanto antes. Sabia que aquela sua solidão não duraria muito tempo.
Foi então que a semielfa realmente começou a extrair. Picaretava com cuidado, temendo que atingisse algo em falso e a caverna desmoronasse sobre sua cabeça. Começava das laterais – algumas vezes continuava nas pedras, para liberar maior espaço – direita e esquerda e depois ia para cima e para baixo, retirando placa por placa do material. Seguiu esse processo até que seus braços doessem e até que sua força se extinguisse. Parecia infinita aquela fonte de metal, era linda. Rae sabia, quer dizer, tinha certeza que voltaria ali depois. Poderia parar de roubar – mesmo que aquela picareta tenha vindo parar em suas mãos dessa forma – e seguir os ofícios do pai.
Era como um sonho bom.
Colocou as placas do metal dentro da bolsa de couro e a picareta nos ombros. Quando a semielfa saiu dali foi no momento exato, já que ouviu-se o grunhido inconfundível de trolls. Ela apressou os passos, sempre sendo extremamente silenciosa, e saiu pela entrada do túnel. O sol lhe cegou momentaneamente, mas a armeira estava feliz em vê-lo. Era bom estar ao ar livre de novo.
[Rolarei os dados para saber qual tipo de metal eu tirei]
- Eu sinto sua falta, pai. – disse pesarosa enquanto adentrava no túnel de pedra. Carregava nos ombros uma picareta ligeiramente pesada e uma bolsa de couro. Se ela houvesse aprendido tudo com o seu pai conseguiria facilmente escavar por aquelas paredes a procura de metais, e principalmente, por prata. Quantas vezes já não havia visto como funcionava?
Adentrou em uma câmara vazia, a primeira que havia encontrado e que estava bem próxima da entrada do túnel. Naquele lugar o sol quase não possuía espaço fazendo com que a visão de Raegan diminuísse um tanto bom. Ela franziu as sobrancelhas enquanto deixava a bolsa de couro no chão e se aproximava das paredes daquele lugar. Tocou as pedras com as mãos e fechou os olhos, tentando se focar apenas em si e no espaço ao seu redor.
“Você tem que sentir onde o metal se encontra. Concentre-se, sinta-o, conecte-se. Faça isso e saberá exatamente onde atacar”, foi o que seu pai dissera em sua infância, quando Raegan ainda podia acompanha-lo pelas aventuras em baixo da terra. A semielfa sorriu de canto com a lembrança, mas aquela expressão não durou muito tempo. Ela não era seu pai, nunca seria.
E ela não sentia nada de diferente naquele lugar.
- Que seja da forma difícil, então. – resmungou consigo mesma. Pegou a picareta com as duas mãos e impulsionou-se para frente, levando a ponta da arma com tudo contra a parede de pedra. Logo cascalhos começaram a cair, deixando algumas aberturas naquela região da câmara. Enquanto picaretava, a armeira foi se perdendo em pensamentos.
Lembrou-se da morte dos pais e dos irmãos, lembrou-se de como fora covarde. Depois foi ainda mais longe nas memórias, quando seu pai permitia que ela separasse a prata do bronze, ou quando ela secretamente tentava extrair por si só algo daquelas paredes, mas mal conseguia levantar o cabo do instrumento.
TAAAAAM
Raegan olhou assustada para trás, preocupada que fosse algum monstro vagando por aquelas cavernas. Ergueu a picareta e deixou-a na frente do busto, mantendo a guarda e olhar alarmado. Não conseguia ver muita coisa, é verdade, mas conseguia escutar bem o suficiente para ver se alguém estava se aproximando.
Ninguém.
Ela então olhou para trás e viu que o barulho não tinha sido alguém e sim algo. Brilhando graças a pouca luz do sol que ali entrava, viu o metal reluzindo em seus olhos. Não sabia bem o que era, mas Raegan se aproximou lentamente e deixou que sua mão tocasse o material, sentindo a frieza que ele emanava. Precisava retirar o máximo que conseguisse dali e o quanto antes. Sabia que aquela sua solidão não duraria muito tempo.
Foi então que a semielfa realmente começou a extrair. Picaretava com cuidado, temendo que atingisse algo em falso e a caverna desmoronasse sobre sua cabeça. Começava das laterais – algumas vezes continuava nas pedras, para liberar maior espaço – direita e esquerda e depois ia para cima e para baixo, retirando placa por placa do material. Seguiu esse processo até que seus braços doessem e até que sua força se extinguisse. Parecia infinita aquela fonte de metal, era linda. Rae sabia, quer dizer, tinha certeza que voltaria ali depois. Poderia parar de roubar – mesmo que aquela picareta tenha vindo parar em suas mãos dessa forma – e seguir os ofícios do pai.
Era como um sonho bom.
Colocou as placas do metal dentro da bolsa de couro e a picareta nos ombros. Quando a semielfa saiu dali foi no momento exato, já que ouviu-se o grunhido inconfundível de trolls. Ela apressou os passos, sempre sendo extremamente silenciosa, e saiu pela entrada do túnel. O sol lhe cegou momentaneamente, mas a armeira estava feliz em vê-lo. Era bom estar ao ar livre de novo.
[Rolarei os dados para saber qual tipo de metal eu tirei]
Raegan F. Hlytz
Ficha de Persogem
Pontos de Vida:
(75/75)
Re: [EMP (Mineiradora)] I'm not a dwarf
Avaliação
Realmente gostei de sua narração e o quanto detalhou o processo de mineração, estou um tanto impressionada. Escutei dizer que narrava bem, mas não esperava isso. Espero ler mais narrações suas.
Só notei a falta de maior detalhe sobre como encontrou o local e onde é.
Os dados devem ser lançados antes de realizar o post, para melhor detalhar o processo e tal.
Recompensa: 19 PP + [5] Placas de Prata.
Guardian
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