[EMP] Kidding like Malfeasant
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[EMP] Kidding like Malfeasant
PLAY WITH THIEVES
never been so funny!
Que cidadezinha mais reluzente! O que Malfeasant deve roubar, em? em? EM? entusiasmou-se Morgorath, sentindo a pupila dilatar ao vislumbrar a estrutura imperial erguendo-se sob o sol poente. Encarou o grande castelo mesmo nos limites da cidade, sentindo-se desafiado a adentrar o local e apossar-se das riquezas que poderiam bancá-lo pelo resto da vida. Báh! Não seja estúpido, lalau ordinário. É impossível roubar os bens do magistrado, se contente com os farrapos dos pobres! repreendeu-se, fixando o olhar no palácio conforme caminhava.
Com sua fiel adaga na batina oculta, Malfeasant bailou pelo pavimento das avenidas com um sorriso hiperativo no rosto. Não tinha uma direção definida nem quaisquer objetivos naquela cidade, apenas sentira que seria bom visitar novos alojamentos sempre que possível. Além disso, não gostava de ser um criminoso procurado, e seu histórico estaria bem oculto em Suzail. — Inyë tyë-suilantëa! — (deem as boas-vindas!) gritou com um sorriso abobalhado no rosto, no idioma élfico que estava acostumado a falar. Hum... vamos lá! Estou pronto para arranjar problemas.
Pouco demorou para que Morgarath avistasse no final da rua uma estalagem bem populada. Acima da porta principal, um brasão emoldurado pela cabeça de um réptil abrindo-se em um ângulo absurdo para cuspir fogo, era ostentado numa placa de madeira ao lado das gravuras "Boca do Dragão". Bailarinas, belas bailarinas! Dançavam e levavam em bandejas bebidas para os convidados, boa parte destes fora do estabelecimento. O convidativo cheiro de bar inebriou Melfeasant assim que ele se aproximou, estalando a língua para as mulheres mortais como se demonstrasse interesse não-profissional nelas.
— Me dê um drink, bonita rapariga! — apanhou pela cintura uma mulher ruiva que estava pronta para entrar na estalagem. Parecia não trabalhar no lugar, pois o que Morgarath recebeu em resposta fora apenas um olhar de desdém. — Óh! Você gostou de mim?
Plaft.
A mulher se livrou dos braços do semielfo, aplicando uma bela bofetada em seu rosto. Aquilo doeu mais no coração do que na cara. O que que Malfeasant fez de errado? lamentou-se, deslizando as mãos em direção ao bolso de sua calça eldari.
Rapazes robustos, em volta, riram em deboche, deixando Morgarath de mal-humor. Ele bateu os pés contra o chão da calçada, vendo sua momentânea paixão sumir na dobra da rua como se sentisse violada. Que mulher difícil! afirmou, e deixou um suspiro escapar entre lábios. Ignorando os bêbados, esperou alguns minutos na frente da estalagem (eventualmente sendo empurrado) na dúvida se ia entrar ou não. Por fim, a passos pesados, abriu as portas duplas do bar.
Um vulto negro esbarrou no ombro de Morgarath, fazendo com que ambos perdessem por um segundo seus equilíbrios. Os olhos azuis do semielfo procuraram ver quem ousara fazer essa atrocidade, mas não houve tempo, pois a figura correu pela rua e dobrou a esquina. Um idoso gordo e caquético apareceu na frente de Malfeasant com uma expressão desesperada; frustrada e até mesmo enraivecida. — Pega o ladrão!
— O que eu ganho com isso? — Morgarath tratou de responder, abrindo um largo sorriso. Começou a aquecer as pernas, marchando e movimentando os ombros. — O que eu ganho se eu pegar ele?
Bailarinas, bailarinas, bailarinas!
O estalajadeiro grunhiu, cruzando os braços. — O QUÊ?! QUE ABSURDO! — esbravejou, e clamou por ajuda. Terceiros indivíduos pareciam ter ficado confusos, ao ver a encenação no meio da rua. Ao ver que não conseguiria auxílio melhor sem que o ladrão já tivesse sumido de vista, o estalajadeiro, alisando sua barba ruiva com expressões raivosas, finalmente cedeu. — Dou-lhe alguns falcões de prata! MAS VÁ RÁPI...
Zapt.
Adios, amigo! pensou, dobrando, em disparada, a rua em que o ladino sumira. De relance vira um vulto invadindo um bueiro no meio da rua, por pouco não sendo atropelado por uma carroça em movimento. Malfeasant sorriu, sentindo a adrenalina invadir seu corpo. Correu alguns metros e alcançou a tampa recentemente fechada, arrastando-a com algumas dificuldades e passando as pernas pelo espaço íngreme. Não poupou tempo descendo a escada improvisada; deixou o corpo cair, flexionando os joelhos ao sentir o impacto contra o chão molhado. Micróbios voaram por toda a parte. Eca.
Morgarath viu a figura correndo pela via principal do esgoto, com alguma coisa entre os braços. Rindo alto, o semielfo foi atrás; correndo ritmadamente, e com dificuldades, até o enorme cano dividir-se em três. Viu o ladrão adentrar o do meio, portanto o seguiu. Mas, com a visão difundida pela falta de iluminação, ao entrar no tubo, sentiu o corpo tombar e os pés deslizarem. O cano repentinamente tornou-se uma inclinação para baixo, que guiou Malfeasant numa infinidade de nojeira digestiva. Tudo estava escuro demais, impossível de distinguir qualquer coisa. Mas, após vários minutos de diversão no esgoto, uma luz se fez visível.
Morgarath engoliu água. Afundou em um tipo de rio, a nadar desesperadamente procurando a superfície. Quando finalmente encontrou ar para os seus pulmões, sentiu o corpo ser agarrado e puxado para fora do córrego. — Perfeito! Um viajante que não sabe o que faz — zombou a criatura. Quando tentou se mexer, Malfeasant sentiu o frio de uma lâmina contra seu pescoço. Eita.
A figura imobilizou os pulsos de Morgarath com os pés, impedindo ele de tentar se rebater. Como que em instinto, agarrou uma pedra do tamanho de um bloco ao alcance das mãos. Mas, antes de fazer qualquer coisa, identificou a criatura assim que olhou para ela. — Karliah? — gemeu, rindo esganiçadamente ao reconhecer a velha amiga. A faca em seu pescoço afrouxou, assim como os pulsos foram libertados. Demorou um pouco até que a drow identificasse Malfeasant, mas assim que ela o fez, apertou o nariz com os dedos. — Você fede.
— Você também! Não é ótimo? — a ladina levantou, deixando Morgarath livre para fazer o mesmo. O semielfo, de emoção, abraçou a companheira. Eles tinham um ótimo histórico de parceria no passado, mas ambos tomaram caminhos diferentes e nunca mais se encontraram. Com um sorriso, Morgarath deslizou a mão pelas costas de Karliah. — O que fazes aqui? Mae govannen!
— É muito bom te ver também. Eu ganho a vida aqui, agora — respondeu a elfa, embainhando sua faca entre as vestes. Voltou-se para Morgarath com certa apreensão. — Parece que você conseguiu arranjar encrenca assim que tocou os pés na cidade. Por que está aqui?
O semielfo sorriu, agitado. Ergueu os braços e desejou abraçar a elfa novamente, mas ela se afastou. Chata! — Bem... vim procurar trabalho. Aqui não sou procurado, mas pretendo ser. Você poderia me indicar bons contatos, não poderia? — animou-se Malfeasant, rindo.
— Sim, poderia. Talvez outra hora... me encontre na Moça Sorridente pela manhã. Preciso entregar essa mercadoria para meu chefe ainda hoje. Namárië! — despediu-se a elfa. Entretanto, antes de ela voltar a correr, o semielfo abraçou-a mais uma vez. Então foi embora, no encalço alguns imperiais que a identificaram quase instantaneamente.
♦♦♦
Com um sorriso no rosto, Morgarath voltou para a estalagem Boca do Dragão. Ele não conseguira conter o riso ao imaginar a cara de Karliah quando descobrisse que tinha trocado, por um instante, a mercadoria dentro da sacola por uma pedra. Por sorte, ambos pareciam ter o mesmo peso, por isso ela só chegaria a saber disso quando fosse retirar as pedras de lá.
Quando o estalajadeiro viu o benfeitor andar triunfante em direção ao balcão e depositar o objeto roubado - um candelabro de ouro - sobre a mesa, o barbudo riu. — Eu gostaria, meu bom homem, de receber minha recompensa agora.
- Haha! Idiot!:
- Então, espero ter sido o suficiente para um texto sem revisão! xD
- Armas:
- - Adaga [Aço // Dano: 07 // Peso: 0.2kg // Estado: Perfeito]
Morgarath
Ficha de Persogem
Pontos de Vida:
(65/65)
Re: [EMP] Kidding like Malfeasant
Aprovado
Como Missão de Emprego [EMP] você receberá um total de 15 pp.
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King
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